Hipoglicemia no exercício 

Hipoglicemia no exercício

A atividade física é um dos pilares do tratamento do diabetes, fundamental para manter a glicemia sob controle. Porém, o exercício pode aumentar o risco de hipoglicemia, que é a queda dos níveis de glicose do sangue abaixo dos valores normais (inferior a 70mg/dl).  

No caso do diabetes tipo 2, a hipoglicemia é mais comum nas pessoas que fazem uso de insulina ou de medicamentos que promovem a secreção do hormônio – como as sulfonilréias (glibenclamida e glicazida). Ocorre com mais frequência na realização de exercícios prolongados e/ou não usuais. Fazer atividade em jejum ou após um longo período sem se alimentar também aumenta o risco de redução da glicose. 

Os sintomas mais comuns de hipoglicemia são tremor, suor, calafrios, confusão mental, tontura, taquicardia, fome, náusea, sonolência, visão embaçada, dor de cabeça, sensação de formigamento e em casos mais graves convulsões e inconsciência. 

Para prevenir a hipoglicemia no exercício, é importante monitorar a glicose antes da atividade e, se estiver abaixo de 100 mg/dl, fazer um lanche com 15 a 30 gramas de carboidrato (uma fruta ou um copo de suco, por exemplo). Se a hipoglicemia for recorrente durante a atividade física, converse com seu médico e equipe de saúde. O ideal é evitar a hipoglicemia, mas caso ocorra, o recomendado é consumir algum alimento que contenha carboidrato de rápida absorção (leve sempre com você!!). Pode ser açúcar, sachê de mel, bala de goma, suco ou refrigerante não diet. 

Fonte:  

Sociedade Brasileira de Diabetes (Diretrizes 2023) 

ADA – American Diabetes Association (https://diabetes.org/living-with-diabetes/treatment-care/hypoglycemia) 

ACSM – American College of Sports Medicine (Exercise/Physical Activity in Individuals with Type 2 Diabetes: A Consensus Statement from the American College of Sports Medicine, 2022)